O Fundamento
A Igreja de Deus
está edificada sobre o princípio dos apóstolos e dos
profetas, de cujo fundamento, Jesus Cristo é a pedra
principal. (Ef 2.20,21). Somos um povo
organizado com o propósito de anunciar a Mensagem do
Evangelho do Reino Milenar de Nosso Senhor Jesus
Cristo, na Terra. Embora o vínculo da Igreja com o
sistema seja tão estreito quanto a uma só entidade,
não entendemos que a Igreja seja um corpo de suporte
jurídico. A Igreja é um organismo vivo. O sistema
administrativo é apenas uma metodologia de trabalho
assistencial em prol da igreja que é o corpo. A
organização não consiste no sistema enquanto pessoa
jurídica, pelo contrário, a Igreja, em si, é a
organização do corpo de Cristo. Paulo dizia: –
"[...] ligado à cabeça, da qual todo o corpo,
provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai
crescendo em aumento de Deus" (Cl. 2.19).
Jesus fundou a Igreja e prometeu
que as portas do Hades nunca prevaleceriam contra ela. (Mateus
16.18). Para dar continuidade à edificação desta obra, o Salvador
separou homens resignados e os constituiu para ministrarem e
edificá-la sob Sua maestria, sendo Ele mesmo a cabeça desse corpo
espiritual. "E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio
e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a
preeminência" (Cl 1.18). A estes ilustres ministrantes, Jesus
concedeu dons espirituais a fim de capacitá-los para a missão de
apascentar Suas ovelhas e granjear os talentos que receberam de Suas
mãos. A virtude do Mestre deveria e deve resplandecer nas atitudes
daqueles que são chamados para edificar sobre o fundamento que Ele
Deixou. "Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o
Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de
Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue" (At 20.28).
A Missão
Com a finalidade de
atender a esta causa, Jesus levantou pastores e
obreiros, construtores e vinhateiros, para que dessem
continuidade à construção deste Reino, o qual, quando
voltar, dará como recompensa aos Seus trabalhadores.
"Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu
Deus, e ele será meu filho" (Ap 21.7). Porém, após
certo tempo, depois da criação da Igreja, lobos cruéis
penetraram entre os santos e causaram grande prejuízo à
vinha do Sumo Construtor. Paulo dizia que após sua a sua
morte, dentre os santos se levantariam lobos cruéis que
não poupariam ao rebanho. (At 20.29,30).
O Triunfo
Mas isto não significa
que o Filho de Deus tenha falhado na missão de construir
o Seu Reino, nem que a Igreja tenha sido destruída. Pelo
contrário, muitos deram suas vidas por esta fé que fora
dada aos santos, sob a premissa de que Jesus estaria com
Sua Igreja até o fim. "Tendo por certo isto mesmo,
que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará
até ao dia de Jesus Cristo" (Fl 1.6). Estes obreiros
foram escolhidos para levar o evangelho do reino a todas
as nações, começando por Jerusalém, Samaria e por toda a
Judéia, até os confins da terra. A estes, ordenou Jesus
que ensinassem a justiça e a verdade a todas as pessoas,
e prometeu continuar com os fiéis todos os dias e todas
as noites até a consumação dos séculos. (Mateus 28.20).
A missão de ensinar exige muito
daqueles que a recebem. Exige santificação e dedicação para o
serviço de Deus. É preciso que o homem de Deus seja provado e
aprovado para toda a boa obra. "Tu, porém, sê sóbrio em tudo,
sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu
ministério" (2 Tm 4.5). Ocorre que as atitudes de maus obreiros
transformaram em símbolo de ganância, e causa de lucro financeiro,
aquilo que deveria ser feito somente para o bem da salvação das
almas. A grande injustiça, no entanto, é que o mérito daqueles que
agem com verdade, é julgado sem qualquer critério ou princípio. A
exemplo das corporações de cunho capitalista, muitos mercenários se
levantaram e se aproveitaram das ovelhas inocentes, pelas quais
Cristo morreu, e fizeram delas negócios, tratando-as como simples
mercadoria.
As Consequências
Hoje o mundo mede os
que realmente são ministros do evangelho com as mesmas
medidas destes falsos obreiros, que ao invés de cuidar,
se apoderaram da lavoura de Deus para o próprio
benefício. Infelizmente, nem todos têm o dom de
discernir entre o limpo e o profano. Em muitas
situações, o que serve a Deus é pesado com a mesma
balança daquele que não O servem. Assim, como em todas
as classes sociais há quem pratique o bem, mas também há
quem pratique o mal, os distintos obreiros de Deus
acabam vistos com os mesmos olhos. Está escrito: "E
nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu
próximo, nem ameis o juramento falso; porque todas estas
são coisas que eu odeio diz o Senhor. (Zc 8.17).
O ruim é que muitas almas
inocentes se tornam vítimas destes julgamentos inconsequentes e são
enquadradas como partícipes dos mesmos comportamentos daqueles que
agem erradamente. A Palavra de Deus proíbe veementemente que se faça
julgamento desta natureza contra os ministrantes fiéis. Paulo, por
exemplo, quando falou contra o sumo sacerdote,
justificou sua atitude alegando que o fez sem saber. (Atos 23.5). O
mais interessante, nesta passagem, é que Paulo disse isso sabendo
que aquele homem já não mais representava um principado reconhecido
por Deus. Em outra passagem a Palavra também diz: "Não admitirás
falso boato, e não porás a tua mão com o ímpio, para seres
testemunha falsa". (Êx 23.1).
A Prioridade
O ministrante da Palavra de Deus
deve ter conhecimento suficiente para saber separar o precioso do
vil. Deve procurar
apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2 Timóteo
2.15). Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior
impiedade" (2 Tm 2.16).
O texto de Paulo nos leva a
refletir sobre a conduta que realmente um ministrante do evangelho
deve assumir diante da sociedade. Além disso, Jesus recomenda a
prudência, acompanhada de uma boa dose de simplicidade, como
companheiras inseparáveis na vida real de todo aquele que lança mão
do arado. O fato é que, em muitos casos, a prudência faz toda a
diferença. Discussões em público, por exemplo, pode acabar
denegrindo a imagem da Igreja, a qual é o corpo do Senhor. As redes
sociais e outros meios de comunicação são instrumentos
importantíssimos na divulgação do evangelho. Por outro lado, o mal
uso desses mecanismos de divulgação da mensagem pode surtir efeito
contrário, e acabar prejudicando todo trabalho sério e de
responsabilidade desempenhado sob a orientação do apostolo Paulo
explícita no texto acima. "Mas recebereis a virtude do Espírito
Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em
Jerusalém como em toda a Judéia, Samaria, e até aos confins da
terra" (At 1,8). |
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Histórico da Igreja de Deus (7º Dia) no Brasil
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Quem conhece a trajetória da Igreja de Deus
(7º dia) desde que esta chegou ao Brasil, em 1984, sabe
que houve um remanescente desta Igreja que não aderiu ao
Movimento Judaizante (CINA), por não concordar com as
sucessivas mudanças instaladas na Igreja, em 2004, por
meio daquela administração.
Em relação à UNID, a maior prova de que sua
liderança tomou a decisão correta, ao decidir pela
manutenção da Igreja no Brasil, é que hoje esta
representa tudo o que restou daquela organização
enquanto Igreja de Deus. Graças à dedicação e amor à
obra de Deus, os líderes pioneiros da UNID mantiveram o
fundamento da Igreja de Deus nesta nação. A União
Nacional das Igrejas de Deus (7º Dia) no Brasil, ao
contrário do que se pensa, nunca promoveu divisão na
Igreja, portanto, não deve ser considerada uma
dissidência, muito pelo contrário, esta é, sim, a
continuidade daquela Igreja original, e em sua base
permanece. É preciso esclarecer que a UNID não é uma
Igreja, nem foi criada como tal.
A igreja, apesar de ser um corpo organizado,
como disse o apóstolo Paulo, não é uma organização. A
Igreja é um Organismo Vivo espiritual, de cujo corpo
Jesus Cristo é a cabeça. "[...] ligado à cabeça, da qual
todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e
ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus" (Colossenses
2.19). Ao contrário desta, a UNID é apenas uma
organização administrativa, que procura atender à
Igreja em sua manutenção cotidiana no que diz respeito
ao seu relacionamento sócio-religioso e desenvolvimento
missionário. A União Nacional das Igrejas de Deus (7º
Dia) no Brasil não aprova o sistema de governo
centralizado. Para todos os efeitos, a Organização adota
a autonomia como forma de gerência, sendo que cada
Igreja membro desta Organização deve atender aos
requisitos doutrinários como vínculo de |
unidade, e contribuir para seu crescimento espiritual de
acordo com os princípios originais desde sua fundação em
1984 nesta nação. No intuito de cumprir seu papel
enquanto Igreja de Deus, o Ministério da UNID defende a
manutenção inalterada dos 36 pontos de fé adotados desde
a primeira formação da Igreja de Deus neste país.
Entende, segundo este ministério, a alteração ou
supressão de qualquer um destes pontos de fé, como
rompimento do vínculo entre a Igreja de Deus 7º Dia e o
legado apostólico claramente exigido na Palavra de Deus.
Considerando a Igreja de Deus uma obra verdadeira,
ligada à Igreja primitiva pela Bíblia e pelo vinculo
batismal, o rompimento com sua doutrina caracteriza-se
como divisão, e isto não seria tolerado por Deus. Cristo
orou com grande humildade ao Pai para que mantivesse Sua
Igreja unida como Eles também são um em Espírito. Jesus
deu o exemplo, portanto, bem-aventurado é aquele que não
causa divisão na Igreja que é Seu corpo.
Como legítimos representantes da fé uma vez
dada aos santos, o ministério das Igrejas de Deus deve
combater e veemente todo espírito faccioso que venha a
promover divisão no corpo do Senhor que é Sua Igreja.
Por outro lado, se o batismo original da Igreja no
Brasil é verdadeiro, quem o recebe está ligado à Igreja
verdadeira, logo este elo, seja pelo motivo que for, não
pode ser rompido. Partindo deste princípio, a manutenção
da fé original das Igrejas de Deus é fundamental. Se a
Igreja é verdadeira, o rompimento do vínculo com sua
base caracteriza-se como dissidência. É neste sentido
que o Ministério da UNID a defende como remanescente, e
não como uma dissidência da Igreja de Deus original no
Brasil, pois este Ministério nunca rompeu com a
estrutura posta desde 1984, nem jamais promoveu qualquer
divisão, pelo contrário, este Ministério preza pela sua
manutenção em união e pelo aperfeiçoamento de todos os
que se mantêm ligados à base pela mesma fé,doutrina e
batismo. . |
Histórico da Igreja
de Deus (7º Dia) no Brasil
1984 |
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IDSD |
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1984 – É
estabelecida a base da Igreja de Deus (7º Dia) no
Brasil, com o batismo bíblico em nome do Senhor Jesus,
conforme ordena as Sagradas Escrituras. (Atos 2.38). A
Igreja de Deus chegou ao Brasil com a proposta de um
legado apostólico e uma doutrina profundamente arraigada
na Bíblia Sagrada. Portanto, o rompimento com esta base
caracteriza renúncia aos princípios de fé originais da
Bíblia, e quebra do vínculo estabelecido entre esta e
aquelas igrejas, por meio da imposição de mãos de seus
ministros que vieram ao Brasil em missão de Deus. |
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IDSD |
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1995 |
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1995 – Surge o primeiro rom-pimento com a base da Igreja
de Deus 7º Dia "IDSD". Em função do registro do logo "OGID",
criou-se, então, a Organização Geral da Igreja de Deus
no Brasil, sem a intercalação do (7º Dia). |
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2000 |
IDSD |
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"Mas,
se tardar, para que saibas como convém andar na casa de
Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da
verdade"
(1 Timóteo 3.15) |
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2000 - Surge o segundo rompi-mento com a base original
da Igreja de Deus 7º Dia - "IDSD" denominada: (Movimento
Autônomo Congregacional). |
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2004 |
IDSD |
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IDSD |
2004 - Surge o terceiro rom-pimento com a base da Igreja
de Deus 7º Dia no Brasil "IDSD"; denominada: "CINA"
Congregação Israelita da Nova Aliança-Movimento
Judaizante. |
Em (2004) a
Igreja de Deus sobrevive ao Movimento Judaizante,
introduzido abruptamente em seu seio - é reorganizada
administrativamente em confluência com a fé original tal
como fora instituída há 20 anos no Brasil. Esta
reorganização, logicamente, exigiu certos ajustes no
sentido de atender aos trâmites legais exigidos pela
Legislação Nacional. A partir desta reorganização, as
Igrejas de Deus (7º Dia) no Brasil, por meio de seu
corpo ministerial, elegeu uma nova diretoria composta
por obreiros que permaneceram fiéis à base da Igreja
original, aos princípios doutrinários e ao certificado
de filiação concedido pela Igreja de Deus em USA. Um
remanescente, relativamente pequeno, daquela primeira
formação da Igreja de Deus, deu continuidade ao seu
organismo, evitando assim sua completa supressão. Como
fruto dessa reestruturação, surgiu, então, a "UNID"
"União Nacional das Igrejas de Deus (7º Dia) no Brasil",
visando a união no objetivo de manter a Igreja
organizada sob os principais pontos de fé de sua
fundação. |
IDSD |
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A Igreja de Deus (7º Dia) no Brasil prossegue vitoriosa! |
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2005 |
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